Para refletir sobre o Dia da Consciência Negra, analisei vários textos e fizemos um debate sobre as minorias e a identidade delas sobre a vida das crianças e adolescentes com quem trabalho.Admitir abertamente sua ancestralidade negra ou indígena ainda é bem difícil para alguns jovens, já que nossa sociedade é racista e valoriza a pigmentação da pele branca e outros traços físicos como marcas de superioridade. Gosto muito de trabalhar este tema, porque ele mexe com os conceitos e posturas de todos. E para muitos afrodescendentes ainda sua origem é motivo de vergonha. Entender as origens e aceitá-la assumindo a própria negritude é uma forma madura de encarar a vida.
Os debates foram bons e surpreendentes, mas preferi trabalhar com produção textual. Os alunos confeccionaram o coração feito com as mãos.No 8ºA trabalhei o tema: Brasil! Qual é a sua cor?Então recortamos mãos e corações coloridos. As frases produzidas foram revistas em sala de aula e corrigidas antes de irem para cartazes e paredes. Como todos murais já estavam repletos de trabalhos de diversas salas,resolvi utilizar as pilastras da entrada.Todos os alunos da escola circulam pelo caminho, o que garantiu também ampla visibilidade das produções. Já no 8º B, achei interessante explorar a questão do preconceito. Uma aluna sugeriu que as mãos poderiam ser de cores diferentes representado união, miscigenação e respeito.Dividi as produções textuais desta turma no mesmo espaço da outra turma.
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